Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 12 de 12
Filtrar
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(6): 1717-1727, jun. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439830

RESUMO

Resumo A hesitação vacinal é um fenômeno com potencial para reduzir as taxas de cobertura vacinal, como observado na vacina contra febre amarela (VFA), propiciar epidemias e a reintrodução de doenças imunopreveníveis controladas. O objetivo deste estudo é mapear junto à literatura científica a relação entre a falta de informação, a segurança da vacina e os eventos adversos e a hesitação vacinal da VFA. Foi realizada uma revisão de escopo nas bases Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), National Library of Medicine (PubMed), SCOPUS, Embase e Web of Science utilizando descritores controlados (DeCS/MeSH) e não controlados. Foram selecionados 11 artigos publicados nos idiomas inglês, espanhol e português, sem delimitação de tempo e que atenderam aos critérios de inclusão. Estiveram relacionados à hesitação vacinal da VFA informações falsas, conhecimento inadequado sobre o imunizante, falta de tempo para se vacinar, aceitação da vacina, insegurança na vacina e medo dos eventos adversos. Este estudo reforça a importância do acesso a informações adequadas, orientações sobre a segurança e os eventos adversos da VFA e pode auxiliar na elaboração de estratégias de saúde pública para mitigar a hesitação vacinal.


Abstract Vaccine hesitancy is a phenomenon with the potential to reduce vaccination coverage rates, as observed with the yellow fever vaccine (YFV), leading to epidemics and the reintroduction of controlled immunopreventable diseases. This study, together with the scientific literature, aims to map the relationship among the lack of information, vaccine safety and adverse events, and vaccine hesitancy concerning YFV. A scoping review was conducted in the Virtual Health Library (VHL), National Library of Medicine (PubMed), SCOPUS, Embase, and Web of Science databases, using controlled (DeCS/MeSH) and uncontrolled descriptors. In this work, we selected eleven articles, published in English, Spanish, and Portuguese, with no time limits, which met the inclusion criteria. False information, inadequate knowledge about the immunizer, lack of time to take a vaccination, acceptance of the vaccine, vaccine safety, and fear of adverse events were related to vaccine hesitancy. This study reinforces the importance of access to adequate information, provides guidance on YFV safety and adverse events, and can aid in the development of public health strategies to mitigate hesitancy.

2.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(4): 519-526, out.dez.2022. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1509550

RESUMO

Introdução: A vacina contra a febre amarela é cultivada em ovos embrionados de galinha e por isso pode estar contraindicada em indivíduos alérgicos ao ovo. Quando indicada, deve ser aplicada com cautela, após atendimento especializado para avaliação de testes e necessidade de dessensibilização. Sua segurança nos alérgicos ao ovo ainda é pouco estudada. Objetivo: Descrever uma população pediátrica encaminhada por alergia ao ovo, com ou sem diagnóstico comprovado, e os casos de eventos adversos do tipo imediata à vacina contra a febre amarela em um centro de referência para imunobiológicos especiais (CRIE). Material e métodos: Estudo transversal realizado com coleta de dados retrospectivos de crianças entre 9 meses e 12 anos de idade, vacinadas contra a febre amarela com história de alergia ao ovo, no período de 2018 a 2019. Resultados: Dentre as 829 crianças, com diagnóstico presumido de alergia ao ovo, foi identificada uma maior prevalência de sintomáticos após exposição ao ovo, com IgE específica detectável para ovo, clara de ovo e/ou ovoalbumina. Testes para vacina febre amarela foram realizados em 25 crianças com suspeita de alergia grave ou anafilaxia ao ovo, sendo 15 (60%) positivos com a vacina aplicada após dessensibilização. Foram evidenciados apenas 11 (1,3%) casos de evento adverso imediato à vacina, todos classificados como evento adverso não grave e com acometimento especial da pele (reação local e exantema ou urticária). A maioria dos eventos ocorreu em menores de 2 anos, nos sintomáticos após ingesta de ovo e naqueles com altos valores de IgE específica para clara de ovo. Conclusão: Este estudo evidencia que a vacina contra a febre amarela pode ser aplicada em crianças alérgicas ao ovo, de forma segura, inclusive naquelas com história de anafilaxia, desde que em ambiente adequado e com profissionais especializados.


Introduction: The yellow fever vaccine is grown in embryonated chicken eggs and may be contraindicated for egg-allergic individuals. When indicated, it should be applied with caution, after testing and desensitization. Its safety in egg-allergic patients is still poorly studied. Objective: To describe a pediatric population referred for egg allergy, with or without a confirmed diagnosis, and cases of immediate-type adverse events to the yellow fever vaccine at a reference center for special immunobiologicals. Material and methods: This cross-sectional study collected retrospective data from children between 9 months and 12 years of age who were vaccinated for yellow fever between 2018 and 2019 and had a history of egg allergy. Results: In the 829 children diagnosed with presumed egg allergy, a higher prevalence of symptoms was identified after egg exposure, with detectable specific IgE for egg, egg white, and/ or egg albumin. Yellow fever vaccine tests were performed in 25 children suspected of severe allergy or anaphylaxis to eggs, and 15 (60%) tested positive to the vaccine after desensitization. Only 11 (1.3%) cases of immediate adverse events to the vaccine occurred, all classified as non-serious events that especially involved the skin (local reaction and rash or urticaria). Most events occurred in children under 2 years of age, those symptomatic after egg ingestion, and those with high levels of specific IgE to egg white. Conclusion: This study demonstrated that the yellow fever vaccine can be safely administered to egg-allergic children, including those with a history of anaphylaxis, in an appropriate environment and with specialized professionals.


Assuntos
Humanos , Lactente , Pré-Escolar , Criança
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(1): e00000521, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1355974

RESUMO

A partir da reemergência da febre amarela em 2014/2015, o Brasil registrou nos anos sequentes sua maior epidemia de febre amarela das últimas décadas, atingindo principalmente a região sudeste. A febre amarela, doença viral hemorrágica, é causada por um flavivírus, transmitido por mosquitos silvestres (Haemagogus; Sabethes). Na ocorrência do ciclo urbano, erradicado no Brasil desde 1942, a transmissão se dá pelo Aedes aegypti. Primatas não humanos são os principais hospedeiros do vírus e constituem "sentinelas" na vigilância da febre amarela. Este artigo descreve as ações de controle e prevenção desencadeadas durante a epidemia de febre amarela no Estado do Espírito Santo, Brasil, e a implementação da vacinação por meio de um estudo ecológico com abordagem espacial. O estudo evidenciou a falha na detecção de epizootias em primatas não humanos pelos serviços de vigilância do Espírito Santo, sendo simultânea à detecção em humanos. Apresentou a evolução das ações de vacinação, com alcance de 85% de cobertura vacinal geral para o estado em seis meses, sendo heterogênea entre os municípios (de 59% a 122%). Destaca-se que 55% dos municípios com ações de imunização em tempo oportuno, considerando o intervalo adotado para este estudo, não apresentaram casos em humanos. A intensificação das ações de vigilância, interlocução entre as áreas e equipes multidisciplinares na condução da epidemia otimizou a detecção e o diagnóstico dos casos em humanos e viabilizou o controle da epidemia. Foi possível reconhecer avanços, apontar algumas medidas tardias e lacunas na vigilância que necessitam melhorias.


Following the reemergence of yellow fever in 2014/2015, Brazil recorded its largest yellow fever epidemic in recent decades, mainly affecting the country's Southeast region. Yellow fever is a hemorrhagic viral disease caused by a flavivirus transmitted by sylvatic mosquitos (Haemagogus; Sabethes). In the urban cycle, eradicated in Brazil since 1942, the virus is transmitted by Aedes aegypti. Nonhuman primates are the principal hosts of the virus and constitute "sentinels" in yellow fever surveillance. This article describes the control and prevention activities launched during the yellow fever epidemic in the State of Espírito Santo, Brazil, and the implementation of vaccination, through an ecological study with a spatial approach. The study revealed the lack of detection of epizootics in nonhuman primates by surveillance services in Espírito Santo, with simultaneous detection in humans. The study presented the evolution of vaccination activities, reaching 85% overall coverage for the state in six months, varying widely, from 59% to 122%, between municipalities (counties). Importantly, 55% of the municipalities with timely immunization, considering the interval adopted for this study, did not present human cases. The intensification of surveillance activities, communication between areas, and multidisciplinary teams in managing the epidemic optimized the detection and diagnosis of human cases and allowed control of the epidemic. The study identifies progress and points to some late measures and gaps in surveillance that require improvements.


A partir del resurgimiento de la fiebre amarilla en 2014/2015, Brasil registró los años siguientes su mayor epidemia de fiebre amarilla de las últimas décadas, alcanzando principalmente la región sudeste. La fiebre amarilla, enfermedad viral hemorrágica, es causada por un flavivirus, transmitido por mosquitos silvestres (Haemagogus; Sabethes). Respecto a la ocurrencia del ciclo urbano, erradicado en Brasil desde 1942, la transmisión se produce por el Aedes aegypti. Primates no humanos son los principales huéspedes del virus, y constituyen "centinelas" en la vigilancia de la fiebre amarilla. Este artículo describe las acciones de control y prevención desencadenadas durante la epidemia de fiebre amarilla en el Estado de Espírito Santo, Brasil, y la implementación de la vacunación mediante un estudio ecológico con abordaje espacial. El estudio evidenció el fallo en la detección de epizootias en primates no humanos por los servicios de vigilancia de Espírito Santo, siendo simultánea a la detección en humanos. Presentó la evolución de las acciones de vacunación, con alcance de un 85% de cobertura en la vacunación general para el estado en seis meses, siendo heterogénea entre los municipios (de 59% a 122%). Se destaca que un 55% de los municipios con acciones de inmunización en tiempo oportuno, considerando el intervalo adoptado para este estudio, no presentaron casos humanos. La intensificación de las acciones de vigilancia, interlocución entre las áreas y equipos multidisciplinarios en la gestión de la epidemia optimizó la detección y diagnóstico de los casos humanos y viabilizó el control de la epidemia. Fue posible reconocer avances, apuntar algunas medidas tardías y lagunas en la vigilancia que necesitan mejorías.


Assuntos
Humanos , Animais , Febre Amarela/prevenção & controle , Febre Amarela/veterinária , Febre Amarela/epidemiologia , Aedes , Epidemias , Brasil/epidemiologia , Surtos de Doenças/prevenção & controle , Surtos de Doenças/veterinária
4.
Einstein (Säo Paulo) ; 18: eRC5041, 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1090042

RESUMO

ABSTRACT The yellow fever is a systemic disease that was under control due to the effective campaigns against the vector and promotion of vaccines programs. However, since 1999, outbreaks appeared because of inefficient control of the vector, and led to the need of amplifying the immunization in large scale against the yellow fever virus, and consequently, raising the risk of adverse reactions to the vaccine. We report a case of previously healthy infant, who was referred to our care service, after 3 days with fever, chills, nausea and vomits, he received support therapy and was discharged from the hospital. After 24 hours of supportive measures, he was discharge. The patient returned to our service with general condition decline, strabismus, inability to control of cervical musculature and reduced force of the legs. The patient vaccine had received all vaccines from the calendar, and he was vaccinated for yellow fever 20 days before symptoms. During the hospitalization, liquor was collected, and ceftriaxone and aciclovir were administered. After negative cultures from the liquor, the antibiotics were suspended. The computed tomography of patient's brain showed no alterations. Research for antibodies against yellow fever was requested, being positive for IgM in the liquor, and confirming the neurotropic disease associated with the yellow fever vaccine. On the fifth day of hospitalization, the patient showed improvement on the strabismus, cervical tonus, and musculature force. On the tenth day of hospitalization, patient showed complete improvement, and his laboratory exams no alterations. Subsequently, patient was discharged. The vaccine against yellow fever is safe, efficient and highly recommended, however it is not completely free from serious adverse reactions, including death.


RESUMO A febre amarela é uma doença sistêmica que estava controlada graças às efetivas campanhas de combate ao vetor e aos programas de vacinação. Porém, desde 1999, os surtos reiniciaram-se, devido à ineficácia do controle do vetor, levando à necessidade da imunização em larga escala contra o vírus da febre amarela, gerando aumento do risco de ocorrência de reação adversa à vacina. O presente estudo se propôs a relatar o caso de um lactente previamente saudável, que procurou pronto atendimento, pois, há 3 dias, apresentava febre, calafrios, náusea e vômitos. Em 24 horas após medidas de suporte e alta, evoluiu com queda do estado geral, estrabismo, falta de controle da musculatura cervical e redução da força muscular de membros inferiores. O caderno vacinal encontrava-se completo, tendo recebido vacina contra febre amarela há 20 dias. Durante a internação, foi realizada coleta do liquor, e foram administrados ceftriaxona e aciclovir. Após cultura negativa do liquor, o antibiótico foi suspenso. A tomografia computadorizada de crânio não apresentou alterações. Solicitou-se pesquisa de anticorpos contra o vírus da febre amarela no liquor, sendo positiva para IgM e confirmando a doença neurotrópica associada à vacina da febre amarela. A partir do quinto dia de internação, o paciente evoluiu com melhora do estrabismo, do tônus cervical e da força muscular. No décimo dia de internação, apresentou melhora completa do quadro, sem alterações laboratoriais, recebendo alta. A vacina contra febre amarela é segura, eficaz e fortemente recomendada, porém não está completamente isenta de reações adversas graves, inclusive podendo levar a quadros fatais.


Assuntos
Humanos , Masculino , Lactente , Vacina contra Febre Amarela/efeitos adversos , Doenças do Sistema Nervoso/etiologia , Imunoglobulina M/análise , Estrabismo/etiologia , Debilidade Muscular/etiologia
5.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 3(2): 143-150, abr.jun.2019. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1381185

RESUMO

Introdução: A vacina de febre amarela, recomendada em áreas endêmicas, é contraindicada em alérgicos à proteína do ovo (APO) por ser cultivada em ovos de galinha embrionados. Objetivo: O objetivo do estudo foi mostrar a segurança da vacina de febre amarela em pacientes comprovadamente APO. Método: Foi realizado estudo prospectivo em hospital quaternário, no período de janeiro a outubro de 2018. Foram incluídos pacientes com APO confirmada por teste de provocação oral (TPO), reação anafilática à proteína do ovo nos últimos 6 meses, ou reação de APO nos últimos 2 meses associada à IgE específica positiva. Todos foram submetidos ao teste de puntura com a vacina na apresentação pura. Se negativo, realizado teste intradérmico (ID) com a vacina na diluição de 1:100. Se ID negativo, vacina aplicada em dose plena. Se teste de puntura ou ID positivo, vacina aplicada fracionada segundo protocolo de dessensibilização. Resultados: Dos 78 pacientes com história presumida de APO, confirmou-se o diagnóstico em 43 (30M:13F, mediana idade 2,7 a): 30 por TPO, 7 com anafilaxia em menos de 6 meses da vacina, e 6 com reação imediata após ingestão do ovo há menos de 2 meses e IgE específica positiva. Durante o TPO, 12 apresentaram anafilaxia, e os demais (18) apresentaram urticária e/ou angioedema ou vômitos. Todos os testes de puntura (43) foram negativos. ID foi negativo em 37 pacientes, que receberam a dose plena da vacina, sem reações. Apenas 6 apresentaram ID positivo e necessitaram dessensibilização para vacina. Metade desses pacientes (3/6) apresentou reações de hipersensibilidade leves e foi tratada com anti-H1 e/ou corticoide oral. O ID positivo foi significativamente relacionado à reação à vacina (p = 0,0016). Conclusão: Concluiuse ser possível vacinar alérgicos a ovo, com um protocolo seguro, mesmo em paciente comprovadamente anafilático. É necessária uma unidade especializada para sua realização, com capacidade de controlar possíveis situações de risco.


Introduction: The yellow fever vaccine (YFV) is recommended in endemic areas, but represents a risk for egg allergic (EA) patients, as it is cultivated in chicken embryos. Objective: This study aimed to describe the outcomes of YFV in patients with confirmed egg allergy. Methods: A prospective study was conducted in a quaternary hospital, from January to October 2018. EA was diagnosed through oral food challenge (OFC) or recent history of anaphylaxis following egg contact in the past 6 months or allergic reaction in the past 2 months with positive specific immunoglobulin E (IgE). Skin prick testing (SPT) with YFV was performed in all participants. If SPT was negative, an intradermal test (IDT) was performed at 1:100 dilution. If IDT was negative, a full dose of YFV was administered. If SPT was positive, the YFV was administered using a graded-dose protocol. Results: Among 78 patients with prior history of EA, 43 were confirmed (30 male to 13 female, median age of 2.7 years). Thirty patients had a positive OFC, seven reported recent anaphylaxis, and six had reactions in the past 2 months with positive specific IgE. During OFC, 12 patients had anaphylaxis and 18 had urticaria and/or angioedema or vomiting. SPT with YFV was negative in all patients (43). IDT was negative in 37 patients, who received a full dose of YFV, uneventfully. Six patients had a positive IDT and received the YFV in graded doses; half of them had a mild reaction controlled with antihistamines and three patients received the vaccine without reactions. Positive IDT was significantly related to vaccine reaction (p=0.0016). Conclusion: The YFV using a specific protocol was safe even in anaphylactic patients. An appropriate setting is required in order to control possible adverse events.


Assuntos
Humanos , Vacina contra Febre Amarela , Hipersensibilidade a Ovo , Anafilaxia , Pacientes , Segurança , Febre Amarela , Imunoglobulina E , Testes Intradérmicos , Proteínas do Ovo , Estudos Prospectivos , Dessensibilização Imunológica , Diluição , Dosagem , Antagonistas dos Receptores Histamínicos
6.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 64(6): 498-500, June 2018. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-956490

RESUMO

SUMMARY The Yellow Fever virus was isolated in 1927 and the disease is considered endemic and epidemic in tropical regions of South America and Africa, with thousands of new cases reported annually. Several side effects of the vaccine have already been reported. Although reports of skin rash secondary to the vaccine range from 0 to 15%, no image or detailed description of the lesions were found in the literature. Here we describe a rash on a toddler vaccinated to travel.


RESUMO O vírus da febre amarela foi isolado em 1927, e a doença é considerada endêmica e epidêmica em regiões tropicais da América do Sul e África, com milhares de novos casos relatados anualmente. Vários efeitos colaterais da vacina já foram relatados. Embora os relatos de erupções cutâneas secundárias à vacina variem de 0% a 15%, nenhuma imagem ou descrição detalhada das lesões foi encontrada na literatura. Aqui descrevemos a erupção de uma criança vacinada para viajar.


Assuntos
Humanos , Masculino , Lactente , Vacina contra Febre Amarela/efeitos adversos , Eritema/etiologia , Fotografação , Extremidades , Tronco , Doença Relacionada a Viagens
7.
Rev. panam. salud pública ; 42: e75, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-961718

RESUMO

ABSTRACT Objective To evaluate contraindications and precautions for the yellow fever vaccine (YFV) in risk populations. Methods A literature review was conducted by searching PubMed for "yellow fever vaccine" and "adverse events" (AEs); 207 studies were found, and 43 of them met the inclusion criteria and were included in a systematic review. Results The results for first dose of YFV in elderly patients were conflicting—some showed AEs while some showed benefits. Therefore, precaution and case-by-case decisionmaking for YFV in this population are advised. The same precautions are warranted for YFV in infants 6-8 months, with the vaccine contraindicated in those < 6 months old and safe after 9 months of age. YFV seems safe in the first trimester of pregnancy, and probably throughout gestation, as it was not associated with increased malformations. During breastfeeding, YFV continues to be controversial. The vaccine seems safe in people being treated with immunomodulatory or immunosuppressive therapy, people with immunosuppressive diseases, and solid organ and hematopoietic stem cell transplant patients; in stem cell transplants, however, a booster dose should only be applied once immunity is recovered. HlV-infected patients with a CD4+ count > 200 cells/mm3 do not have increased risk of AEs from YFV. Egg allergy vaccination protocols seem to provide a safe way to immunize these patients. Conclusions YFV safety has been confirmed based on data from many vaccination campaigns and multiple studies. AEs seem more frequent after a first-time dose, mainly in risk groups, but this review evaluated YFV in several of the same risk groups and the vaccine was found to be safe in most of them.


RESUMEN Objetivos Evaluar las contraindicaciones y precauciones en relación con la vacuna antiamarílica en los grupos de riesgo. Métodos Se realizó una revisión bibliográfica mediante una búsqueda de los términos "yellow fever vaccine" [vacuna antiamarílica] y "adverse events" [eventos adversos] en PubMed; se encontraron 207 estudios, 43 de los cuales cumplían los criterios de inclusión para formar parte de la revisión sistemática. Resultados Los resultados de la primera dosis de la vacuna antiamarílica en adultos mayores fueron contradictorios: en algunos se observaron eventos adversos y en otros, beneficios. Por lo tanto, se recomienda precaución y que la decisión de suministrar la vacuna a este grupo se tome caso por caso. Las mismas precauciones se justifican en los lactantes de 6 a 8 meses; se considera contraindicada en los menores de 6 meses y segura en los mayores de 9 meses. La vacuna antiamarílica parece segura en el primer trimestre del embarazo y probablemente durante toda la gestación, pues no se asoció con un aumento de malformaciones. Durante la lactancia, su uso también es controvertido. Parece segura en personas con tratamiento inmunomodulador o inmunosupresor, personas con enfermedades inmunosupresoras y pacientes con trasplante de visceras macizas y células madre hematopoyéticas; sin embargo, en los trasplantes de células madre solo se debe aplicar una dosis de refuerzo una vez que se recupere la inmunidad. En los pacientes con infección por el VIH con un recuento de células CD4+ superior a 200 células/mm3 no se produjo un aumento del riesgo de eventos adversos por la vacuna antiamarílica. Los protocolos de vacunación contra la alergia al huevo parecen proporcionar una forma segura de vacunar a estos pacientes. Conclusiones La seguridad de la vacuna antiamarílica se ha confirmado sobre la base de muchas campañas de vacunación y múltiples estudios. Los eventos adversos parecen ser más frecuentes después de la dosis inicial, principalmente en los grupos de riesgo. No obstante, en esta revisión se evaluó la vacuna antiamarílica en varios grupos de riesgo y se encontró que es segura en la mayoría de ellos.


RESUMO Objetivos Avaliar contraindicações e precauções para a vacina contra febre amarela em populações de risco. Métodos Foi conduzida uma revisão da literatura com uma busca na base de dados PubMed dos termos "vacina contra febre amarela" e "eventos adversos" (EAs). Foram encontrados 207 estudos, sendo que 43 satisfizeram os critérios de inclusão e foram incluídos na revisão sistemática. Resultados Os resultados para a primeira dose da vacina contra febre amarela em pacientes idosos foram conflitantes, alguns estudos demonstraram EAs enquanto outros demonstraram benefícios. Recomenda-se precaução e avalição caso a caso ao se decidir por vacinar este grupo da população. As mesmas precauções se justificam quanto à vacinação de bebês entre 6 e 8 meses de idade, sendo contraindicada antes dos 6 meses e segura após os 9 meses. A vacina parece ser segura para ser administrada no primeiro trimestre de gestação e provavelmente ao longo de toda a gestação, porque não se verificou associação com aumento da ocorrência de malformações congénitas. A vacinação de mulheres lactantes é ainda controversa. A vacina parece segura para ser administrada em indivíduos em uso de imunomoduladores ou imunossupressores, portadores de doenças imunossupressoras e pacientes submetidos a transplantes de células-tronco hematopoiéticas e de órgãos sólidos. No caso do transplante de células-tronco, a dose de reforço da vacina só deve ser aplicada após ser recuperada a imunidade. Pacientes infectados pelo HIV com contagem de CD4+ >200 células/mm3 não têm um risco maior de EAs com a vacina. Seguir os protocolos de vacinação nos casos de alergia à proteína do ovo é uma forma segura de imunizar esses indivíduos. Conclusões A segurança da vacina contra febre amarela foi confirmada a partir de dados obtidos em campanhas de vacinação e vários estudos. Parece que os EAs ocorrem com maior frequência com a vacinação pela primeira vez, principalmente nos grupos de risco. Porém, esta revisão analisou a vacina em vários grupos de risco e verificou ser segura para a maioria destes grupos.


Assuntos
Humanos , Febre Amarela , Grupos de Risco , Vacina contra Febre Amarela , Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos/tratamento farmacológico
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(10): e00060917, oct. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952317

RESUMO

Resumo: Febre amarela é uma doença viral potencialmente grave, transmitida por mosquitos Haemagogus, Aedes e Sabethes. A vacinação é a medida mais importante para a sua prevenção e controle. Neste artigo, analisamos as recomendações de vacinação no Brasil, segundo a epidemiologia da doença nas últimas décadas. Considerando a facilidade de deslocamentos de suscetíveis para áreas de risco, e sua tendência de expansão, é provável que eventualmente todo o país tenha de adotar a vacinação rotineira. Porém, no processo decisório de ampliação da população candidata à vacinação, questões relacionadas à segurança vacinal têm sido destacadas. Apresentamos uma análise dos riscos e benefícios da vacinação e das estratégias para o controle da doença e prevenção da sua urbanização nas regiões onde a vacina ainda não é recomendada. Concluímos que a introdução da vacina contra a febre amarela no calendário de vacinação das crianças é uma estratégia proativa, de mais fácil operacionalização, como resposta ao aumento do número de casos de febre amarela silvestre no Brasil e tentativa de prevenção da reurbanização da doença.


Resumen: La fiebre amarilla es una enfermedad viral, potencialmente grave, transmitida por mosquitos Haemagogus, Aedes y Sabethes. La vacunación es la medida más importante para su prevención y control. En este artículo, analizamos las recomendaciones de vacunación en Brasil, según la epidemiología de la enfermedad en las últimas décadas. Considerando la facilidad de los desplazamientos de personas susceptibles hacia zonas de riesgo, y la tendencia de expansión de esta enfermedad, es probable que eventualmente todo el país tenga de adoptar la vacunación rutinaria. No obstante, en el proceso de decisión para la ampliación de la población candidata a la vacunación, se han destacado cuestiones relacionadas con la seguridad de la vacunación. Presentamos un análisis de los riesgos y beneficios de la vacunación y de las estrategias para el control de la enfermedad y prevención de su urbanización en las regiones donde la vacuna todavía no está recomendada. Concluimos que la introducción de la vacuna contra la fiebre amarilla en el calendario de vacunación de los niños es una estrategia proactiva, de más fácil operacionalización, como respuesta al aumento del número de casos de fiebre amarilla silvestre en Brasil, así como una tentativa de prevención frente a la reurbanización de la enfermedad.


Abstract: Yellow fever is a potentially severe viral disease transmitted by mosquitos of the genera Haemagogus, Aedes, and Sabethes. Vaccination is the most important measure for prevention and control of the disease. This article analyzes the immunization guidelines in Brazil based on epidemiology of the disease in recent decades. Considering the ease of human movement into areas at risk of transmission and the tendency for these areas to expand, in time the entire country will probably need to adopt routine vaccination. However, in the decision on expanding the target population for vaccination, vaccine safety issues have been emphasized. We present a risk-benefit analysis of vaccination and strategies for controlling the disease and preventing its urbanization in regions where the vaccine is still not recommended. We conclude that inclusion of the yellow fever vaccine on the childhood immunization schedule is a proactive, easily operationalized strategy as a response to the increase in the number of cases of sylvatic yellow fever in Brazil, and an attempt at preventing re-urbanization of the disease.

9.
Rev. bras. reumatol ; 53(2): 206-210, mar.-abr. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-679441

RESUMO

Os pacientes portadores de doenças reumáticas são mais suscetíveis à infecção, quer seja pela própria doença de base ou pelo tratamento empregado. É papel do reumatologista prevenir as infecções nesse grupo de pacientes e, dentre as estratégias empregadas, encontra-se a vacinação. No grupo das doenças infecciosas que podem ser prevenidas está a febre amarela. Sua vacina é segura e eficaz na população em geral, mas, assim como as vacinas contendo organismos vivos atenuados, deve ser evitada sempre que possível em portadores de doenças reumáticas em uso de medicamentos imunossupressores. Sendo a febre amarela endêmica em grande parte do Brasil, e estando a vacinação contra essa doença indicada para a população residente em extensa parte do território nacional (além dos viajantes para essas regiões), torna-se essencial que o reumatologista tenha conhecimento da doença, das indicações e contraindicações da vacina contra a febre amarela. Nosso artigo tem o objetivo de destacar os principais aspectos que o reumatologista precisa conhecer sobre a vacina contra a febre amarela, para decidir por sua indicação ou contraindicação após avaliação do risco-benefício em situações específicas.


Patients with rheumatic diseases are more susceptible to infection, due to the underlying disease itself or to its treatment. The rheumatologist should prevent infections in those patients, vaccination being one preventive measure to be adopted. Yellow fever is one of such infectious diseases that can be avoided.The yellow fever vaccine is safe and effective for the general population, but, being an attenuated live virus vaccine, it should be avoided whenever possible in rheumatic patients on immunosuppressive drugs. Considering that yellow fever is endemic in a large area of Brazil, and that vaccination against that disease is indicated for those living in such area or travelling there, rheumatologists need to know that disease, as well as the indications for the yellow fever vaccine and contraindications to it. Our paper was aimed at highlighting the major aspects rheumatologists need to know about the yellow fever vaccine to decide about its indication or contraindication in specific situations.


Assuntos
Humanos , Vacina contra Febre Amarela , Febre Amarela/prevenção & controle , Reumatologia
10.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 70(4): 606-612, out.-dez. 2011. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-CTDPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ACVSES, SESSP-IALPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IALACERVO | ID: lil-672287

RESUMO

Este trabalho teve como objetivos: (i) avaliar o processo de controle da qualidade de vacinas contra febre amarela, utilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde no período de 2000 a 2008, pelo levantamento de dados provenientes do Sistema de Gerenciamento de Amostras do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) da Fundação Oswaldo Cruz; e (ii) propor a utilização de gráficos de controle, como ferramentas úteis para a melhoria desse processo, pela análise da consistênciade produção e detecção de tendências sistemáticas. A análise relativa ao controle da qualidade das vacinas contra febre amarela foi constituída dos seguintes parâmetros: ensaios de (i.) potência; (ii.) termo estabilidade; (iii.) determinação de ovalbumina residual; (iv.) esterilidade bacteriana e fúngica; (v.) teor de umidade residual; (vi.) endotoxina bacteriana; e (vii.) análise do protocolo resumido de produção e controle emitido pelo fabricante. No período estudado, ingressaram no INCQS 1031 lotes de vacinas contra febre amarela, produzidos por dois fabricantes distintos (97 por cento - fabricante A e 3 por cento - fabricante B), representando um total de 285 milhões de doses individuais. O presente estudo mostra que no INCQS o processo está sob controle estatístico, e as causas especiais de variação, caso ocorram, são adequamente monitoradas.


Assuntos
Brasil , Controle de Qualidade , Febre Amarela , Programas de Imunização , Vacina contra Febre Amarela , Vacinas
11.
J. pediatr. (Rio J.) ; 87(3): 269-272, maio-jun. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-593195

RESUMO

OBJETIVO: Relatar um caso de meningoencefalite, provavelmente causada pelo vírus vacinal da febre amarela transmitido pelo leite materno. DESCRIÇÃO: Paciente de 38 dias de idade, internado em 23/05/09 para investigação de febre. No dia 25/05/09 iniciaram-se as crises convulsivas. O exame do líquido cefalorraquidiano (LCR) foi sugestivo de meningoencefalite. A mãe havia recebido dose da vacina contra febre amarela e o bebê estava em aleitamento materno exclusivo. Recebeu alta com controle das crises convulsivas. Foi detectado anticorpo IgM específico para febre amarela no soro e no LCR. COMENTÁRIOS: Em 2009, ocorreu o primeiro caso confirmado de meningoencefalite pelo vírus vacinal da febre amarela transmitido pelo leite materno. Descrevemos o segundo caso, em que, possivelmente, o vírus vacinal tenha sido o agente etiológico da meningoencefalite. O Ministério da Saúde do Brasil recomenda adiar a vacinação de nutrizes até a criança completar 6 meses ou orientar alternativas para evitar o risco de transmissão do vírus vacinal pelo leite materno.


OBJECTIVES: To describe a case of infant meningoencephalitis that was probably caused by yellow fever vaccine virus transmitted via breastmilk. DESCRIPTIONS: A 38-day old patient was admitted to hospital on May 23, 2009, with fever. On May 25, 2009, convulsive crises began. Cerebrospinal fluid (CSF) test results were suggestive of meningoencephalitis. The mother had been given a dose of yellow fever vaccine and the baby was on exclusive breastfeeding. The baby was discharged after the convulsive crises were controlled. Tests identified IgM antibodies specific for yellow fever in both serum and CSF. COMMENTS: In 2009, the first case was confirmed of meningoencephalitis caused by the yellow fever vaccine virus transmitted via breastmilk. We describe a second case in which the vaccine virus was possibly the etiologic agent of meningoencephalitis. The Brazilian Ministry of Health now recommends delaying vaccination of nursing mothers until their children reach 6 months or providing them with guidance on alternative options to avoid the risk of transmission of the vaccine virus via breastmilk.


Assuntos
Humanos , Lactente , Masculino , Aleitamento Materno/efeitos adversos , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Meningoencefalite/virologia , Vacina contra Febre Amarela/efeitos adversos , Febre Amarela/transmissão , Leite Humano/virologia , Vírus da Febre Amarela/imunologia
12.
REME rev. min. enferm ; 11(4): 375-380, out.-dez. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: lil-525510

RESUMO

Pesquisa exploratória-descritiva, do tipo survey, com viajantes no Aeroporto Internacional Salgado Filho de Porto Alegre RS, a respeito do (des)conhecimento sobre vacinação contra febre amarela e exigência do Certificado Internacional de Vacinanação (CIV), bem como sobre o órgão regulador dessas práticas....


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Vacina contra Febre Amarela , Vacinação/psicologia , Viagem , Vigilância Sanitária , Educação em Saúde , Estudos Retrospectivos , Pesquisa Qualitativa
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...